“Então cheguei à escada. Meio caindo, meio correndo, venci os degraus. Havia um bar do outro lado da rua.”
Charles Bukowski/Foto: Internet
Após o grande sucesso que Charles Bukowski fez com o lançamento de Cartas Na Rua, em 1971, à editora Black Sparrow, em 1975, lança o segundo romance do escritor, Factótum.
O romance, ambientado em diversos lugares dos Estados Unidos, retrata a vida conturbada que Bukowski exercia na época.
Chinaski, seu alter ego, é considerado inapto para o serviço militar e é dispensado. Na época, sem emprego, sem profissão, alcoólatra e apostador em cavalos, Chinaski torna-se mochileiro. Viajando por vários lugares dos Estados Unidos, Chinaski, busca uma vaga de emprego – mas durante esse período só consegue vagas temporárias. Nenhum dos subempregos que arruma consegue manter sua vida estável, além da grande sede por álcool.
Enquanto seu alter ego busca emprego e só consegue vagas temporárias, Chinaski dedica-se a escrita na busca de ser publicado.
Além de Chinaski, o livro possuí outros três personagens que permeiam no decorrer do livro:
Wilbour, um milionário e cuidador de mulheres de bares e que não possuem residência fixa; Laura, uma das garotas que Wilbour agencia e que Chinaski se relaciona; e Jan, uma mulher alcoólatra, mãe de duas meninas, é o principal relacionamento de Chinaski – mas Jan troca Chinaski por um corretor de imóveis bem sucedido.
Em 2005, Factótum, foi adaptado para o cinema. O longa teve a direção de Bent Hamer, diretor norueguês, e a trilha sonora foi composta por Kristin Asbjørnsen, cantora norueguesa.
Filme: "Factótum - Sem Destino
"No íntimo, eu seguia me dizendo que todas as mulheres do mundo não eram putas, somente a minha", Factótum.
Foto: Internet